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domingo, 31 de julho de 2011

Parc Mont Royal

Pois bem, temos aqui um vídeo que, como alguns outros, está gravado há um bom tempo, esperando pra ser editado e publicado. Ainda era primavera aqui, num belo dia de sol, os meus amigos do coração, Pedro e Tay, me levam para conhecer um dos parques mais lindos da cidade, um dos cartões postais mais conhecidos daqui, o Parc Mont Royal. Ali sim, você vê como as pessoas daqui dão valor a áreas verdes, aos dias de sol, a passeios ao ar livre,  e deles tiram proveito no mais profundo e verdadeiro significado da palavra.

É curioso ver como nós, brasucas, ficamos surpresos quando vemos esquilos passeando por entre as pessoas,  aqui é tão comum. Penso que deve ser a mesma reação de um canadense que chega no Brasil e vê macaquinhos passeando pelas árvores ou pelos fios (não, eu não moro na floresta, mas em Salvador, vemos isso na maioria dos bairros com bastante verde).

Vamos às fotos e aos vídeos.








quarta-feira, 27 de julho de 2011

Altas horas, vida saborosa na madrugada.

Vamos lá, um post gostoso, rápido e sem propósito. Na verdade, há um propósito: compartilhar com vocês o sabor dessa madrugada. Estou eu, cutucando a geladeira, logo após perceber o súbito rosnar do meu estômago, quando, não mais que de repente, encontro dois potes de morango já querendo passar do ponto. Dois palmos acima, no freezer: sorvete de baunilha e um saco de frutas vermelhas congeladas.
 
Desculpa, não resisti e fiz um belo milkshake, que após ficar pronto, deitou-se calmamente sobre um copo banhado de sirop d'erable. Peço perdão, meu Deus, pois deixei a consciência de lado, e acordei os meus vizinhos à não suave sinfonia do liquidificador. Sem contar com os meus queridos amigos, Léo e Aninha, que no quarto ao lado, também já estavam deitados pra dormir. Divido esta culpa com a Aninha, que, criativa como sempre, me ajudou com a idéia do milkshake minutos antes de sofrer a consequência da sua própria criação.

Só um detalhe pros curiosos, os morangos nessa época são bem mais baratos, você compra duas caixas por algo em torno de 3 dólares. Sendo que as caixas são maiores do que as que encontramos no Brasil normalmente, e com morangos grandes e mais doces, sem aquela balela de colocar os grandes em cima e os verdes, pequenos e amassados embaixo.

Pois então:

                                             Isto:                                                Virou isto:






terça-feira, 26 de julho de 2011

Mercado de patins

A gente vive cada coisa aqui, que é difícil imaginar sem achar que é sonho.

Coloquei a mochila quase vazia nas costas, os patins nos pés, o chinelo na mochila e fui até o mercadinho comprar algumas coisas que faltavam na geladeira. O mercado fica há uns 10 minutos andando, 3 minutos de patins. Detalhe: é proibido entrar de patins ou skate na maioria destes estabelecimentos, e eles têm placas indicando isso, até mesmo pelo alto número de pessoas que os utilisam diariamente.

Retirei, então, os patins, coloquei o chinelo, por cima da meia mesmo (é tão comum isso aqui, até no ônibus você vê gente de meia e chinelo). Pois bem, fiz as minhas compras, coloquei tudo na mochila, saí do mercado, sentei no banquinho, coloquei os patins de novo, e pimba! Começou a cair um pé d'agua danado, com trovão, relâmpago e tudo mais.

5 minutos depois,  a chuva passou, eu voltei devagarinho na pista molhada, com cheiro de chuva na fazenda, vestido de camiseta regata e bermuda. Chegando aqui perto de casa, começou a choviscar de novo, mas eu já estava bem perto.

‪Aí vem na cabeça: qual é o preço de poder fazer isso tudo sem preoucupação alguma? Sem medo de assalto, atravessando as ruas de patins como se as ruas fossem minhas, pois os carros paravam só de você chegar perto‬, às vezes eu não ia nem cruzar o caminho deles. Sem contar que todas as calçadas, eu disse TODAS, têm rampa de acesso.

É por isso que eu digo: "Tem defeito? TEM, e não são poucos! É o paraíso? NÃO! Mas não me tire daqui não. Obrigado." 

domingo, 24 de julho de 2011

Contratempos, aluguel, mudança... A vida se resolve

Bem gente, quem alimenta um blog sabe o trabalho e tempo que precisam ser investidos. Mudar de país também não é tarefa simples, e "a maioria de 100% de todo mundo sem exceção", que se muda pra cá, descobre que, só ao chegar aqui, é possível se dar conta da grandeza desse desafio.
Eu passei os últimos 20 dias cuidando de coisas muito importantes, e vou falar um pouco delas para vocês.

Antes de tudo, quero amarrar um sorriso no rosto por ter coneguido meu primeiro Bail (assinatura do primeiro contrato de aluguel). Só quem já passou por isso, sabe o que é, e tendo nas mãos apenas um visto de estudante, tudo fica mais difícil, eu jamais me esquecerei da velha russa, pra quem liguei, atrás de informações do apartamento que ela estava alugando, e ouvi, no mais autêntico sotaque anglorrússico: "Do you have a gold crrrrrredit card? Can you prrrrove that you have a job? CAN YOU PRRRROVE IT?". Fiquei uma semana imaginando aquela maluca sendo minha vizinha e vindo na porta da minha casa com um faca de churrasco me perguntar se eu estou lembrado do aluguel.


Quero aproveitar e agradecer a todos os meus amigos, meus anjos da guarda, que me ajudaram de todas as formas que puderam, andando comigo de loja em loja, escolhendo as coisas da casa, me levando pra cima e pra baixo, carregando caixas e mais caixas (nunca na minha vida eu vi tanto papelão junto), me ajudando a montar cada mesa, cada cadeira, sofá, estante, camas, cômodas. Se com vocês isso foi uma maratona, sem vocês eu nem imagino como seria. Coloco aqui, fotos de quando ainda estávamos nessa correria toda, pra lembrar que a nossa primeira refeição em casa foi uma pizza, comida no chão, pois não tínhamos mesa nem cadeira; de mão, pois não tínhamos talheres e pratos; nem sequer tínhamos água na pia da cozinha pra lavar os pratos. E o único lugar pra sentar, era um sofá velho, deixado pelo antigo morador, quem nem almofada tinha. É por isso que os sorrisos estavam tão grandes na nossa primeira refeição numa mesa de verdade aqui em casa. Carrego cada um de vocês no coração, e sei que enquanto tiver vocês por perto, meus irmãos, os bons ventos da minha vida soprarão sorrisos para todos os lados.

Vamos ao que interessa...

PS: O vídeo foi gravado na correria, pois assim tem sido a vida. E vamos lá que agora vai ter vídeo de novo pra vcs acompanharem essa história!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Promessa é dívida!

Depois de muuuuuito tempo, vem o vídeo da Crescent Street. Já já faço um post explicando os motivos da demora pra postar, mas isso é coisa do passado e estou de volta!