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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

U2 360º em Montreal

Esse eu não vou nem escrever muito, acho que bastam as fotos e vídeos pra explicar o que é estar num show destes caras.

8 horas de espera numa fila imensa, num sol mais que escaldante, e sabe o que foi que eu achei disso tudo? Sensacional, inesquecível. Essas são as palavras.

Me choquei com algumas coisas, como por exemplo: as toneladas de alimento que eram barradas na entrada do show, pois só era permitido consumir comida e bebida comprados lá dentro. Havia uma mulher do quilo do Conan, só pra levar embora as caixas e mais caixas, cheias de pacotes de batata frita, sanduíches, sucos, refrigerantes, e tudo mais.


Lá dentro, ao longo da imensa fila, os espólios da guerra contra o tempo... a multidão dos fãs que passaram a noite na fila e largaram pelo caminho cadeiras de camping, travesseiros, colchões infláveis, e um arsenal de coisas pra vencer a espera e garantir o melhor lugar na frente do palco.

Portões abertos, a fila corre, e lá no início dela, uma série de baias onde todos eram brevemente revistados, e acredite, não se podia entrar com guarda-chuvas, nem câmeras profissionais. Resultado: um mega teatro pra explicar ao fiscal que a minha câmera não era profissinal, pois pro meu azar, estava com a lente que mais chamava atenção. Quando ele bateu o olho, achou logo que eu estava indo lá pra faturar um por fora. O guarda-chuva estava escondido no fundo da mochila... resultado: não contribuí com o crescimento daquela montanha de guarda-chuvas e outros bens, que realmente me impressionou.


Vamos ao que importa, coloco aqui alguns vídeos na íntegra, outros são colagens breves de pedaços de músicas ou da peregrinação até chegar no show, quem gostar assiste, quem não gostar, assiste também!

PS: Num show desse não dá pra se preocupar muito com filmagem não, você fica tão fascinado que nem lembra da camera, então, o que sair aí é lucro.


PS2: Começo com os dois melhores, os que deram mais trabalho, pois fiz questão de segurar a câmera com os braços esticados pra cima durante o maior tempo possível, tremendo o mínimo. Voilà, "One" e "Where the Streets Have no Name"

A chegada e os espólios da espera noturna

O início do show
 

Stuck in a Moment
 

It's a Beautiful Day
 

All that You Can't Leave Behind
 

Is There a Time
 

Until the End of the World
 

Ultraviolet
 

Out of Control
 

Moment of Surrender - Milky Way
 

Get on Your Boots
  

City of Blinding Lights
 

All I Want Is You
 

Fim do Show





 










segunda-feira, 12 de setembro de 2011

24h Roller Montreal

É apenas mais um dos incontáveis eventos anuais realizados nessa cidade.

Dessa vez, trata-se de uma prova de patins inline (roller blade), realizada no circuito de formula 1 Gilles Villeneuve. São 24 horas de prova, e você pode formar equipes de até 10 pessoas que se revezam loucamente no frenético ciclo pista-colchão-lanche-gatorade, pista-colchão-lanche-gatorade, pista-colchão-lanche-gatorade, aaaaaaaAAAAAHHHHH! E o pior: haviam uns tiozinhos que curiosamente portavam camisetas onde escritas estavam as seguintes letras: "S-O-L-O", isso mesmo, SOLO! Acredita? SOLO?!?! A criatura vai ficar 24 horas andando de patins numa equipe composta por ela mesma, seus patins e Nosso Senhor Jesus Cristo, amém! Isso num ritmo enlouquecedor, sem dormir, sem o benefício de um pão quentinho no café da manhã, sem trocar as fraldas, sem facebook, sem ninguém pra dizer: "volte logo, meu filho, cuidado pra não pegar chuva".

Mas é isso, tem doido pra tudo. E tudo vale a pena se a causa não é pequena, e nesse caso, a causa era justa, muito justa, justíssima: O dinheiro das inscrições é doado para uma campanha de apoio aos portadores de esclerose múltipla. Cidadania: a gente vê por aqui.

Não tive muito acesso a números, mas sei que numa equipe de 10 pessoas, o valor da inscrição ficava em torno de 75 dolares para cada indivíduo de joelho forte, rodas nos pés e disposição pra entrar nessa. Foi o caso da nossa amiga Nelci, com a sua equipe "Les Fourmis Roulantes" (As formigas rolantes). Daí a explicação dos capacetes de antenas que poderiam certamente ser assassinados assinados por Jean Paul Gaultier.

O mais interessante é que qualquer um poderia participar gratuitamente, de forma amadora, pois a pista ficava aberta e você poderia entrar e sair a qualquer hora, fosse de patins, de bicicleta, de skate, do que fosse. Havia até uma pista reservada para carros, mas penso que era apenas para pessoas ligadas à prova, que estivessem ajudando as equipes. Além de ambulâncias e carros de apoio.

Para os curiosos, o site do evento é:

Segue um breve vídeo, pois a bateria não estava lá tão carregada: